A infinitude do mar que vejo
Traz me de volta o teu sorriso
E o óleo íntimo do teu corpo aceso
Que me queima na imensidão do desejo
Sigo o sinal ofuscado do beijo
O traço voando do teu vestido liso
E o deslize ousado do teu peito
Que me negaram o delírio e o despojo
Ergo-me vigoroso no vazio sem fim
Alimento minha carne de rápidos gestos
E sinto o fiel tremer dos teus lábios
Deleito-me nesse universo sem ti
No falso gemido do homem faminto
E canto a dor e o prazer dos teus mistérios
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