quarta-feira, 13 de agosto de 2008

JUDICIÁRIO MANIPULADO OU CAPTURADO?

Mais do que ser estranho, a velocidade do Judiciário parece significar uma perseguição a jornalistas e um atentado ao a liberdade de imprensa!
A Comédia da nossa justiça!

O TRIBUNAL Judicial do Distrito Urbano Número Um, na cidade de Maputo, marcou para o próximo dia 29 de Agosto do ano em curso a leitura da sentença dos três jornalistas do semanário “Zambeze” que estão a ser julgados, sob acusação de terem cometido o crime de difamação e atentado à segurança do Estado, ao publicarem, na sua edição do passado dia 1 de Maio, uma reportagem que questionava a nacionalidade da cidadã Luísa Diogo, por sinal Primeira-Ministra.
Maputo, Quarta-Feira, 13 de Agosto de 2008:: Notícias
Trata-se de Alvarito de Carvalho, Fernando Veloso e Luís Nhanchote, cuja sessão de julgamento decorreu à porta fechada, nas instalações daquele tribunal.
Informações colhidas junto de fonte próxima ao caso, indicam que para além da eventual sentença, o Ministério Público (MP) pede uma indemnização num valor não inferior a dez milhões de meticais aos jornalistas do “Zambeze”.
Albano Silva, ouvido na sessão de julgamento como declarante, afirmou que os jornalistas do semanário “Zambeze”, Alvarito de Carvalho, Fernando Veloso e Luís Nhanchote agiram de má-fé, uma vez que em nenhum momento a sua esposa deixou de ser moçambicana e muito menos chegou a requerer a nacionalidade portuguesa.
Acrescentou que o argumento apresentado pelos jornalistas do “Zambeze”, segundo o qual Luísa Diogo teria perdido a nacionalidade moçambicana ao contrair matrimónio com um cidadão português, não tem qualquer fundamento porque quando se casaram ele já tinha adquirido a nacionalidade moçambicana.
Entretanto, Fernando Veloso, um dos arguidos, afirmou que em nenhum momento ele assim como os seus colegas tencionaram ofender a quem quer que seja, daí não encontrar fundamentos para as acusações que pesam sobre si.
Contudo, afirmou que tudo fariam para respeitar qualquer que fosse a decisão do tribunal.Em declarações à Imprensa, o advogado dos arguidos, Eduardo Jorge, afirmou que na sua opinião terá havido excesso de zelo por parte do Ministério Público porque este é um assunto que poderia ter sido esclarecido sem intervenção do tribunal.
Daí que, no seu parecer, não encontra motivos para uma eventual condenação dos seus clientes. Contudo, todas as decisões do tribunal seriam respeitadas.

4 comentários:

Anónimo disse...

Amigo!

JUDICIÁRIO MANIPULADO, CAPTURADO E MANIETADO!!!!!1

Reflectindo disse...

Infelizmente há quem pensam que desta maneira está escovando bem a quem tem o poder, mas é uma vergonha para a nossa justica. Cabe a justica procurar saber se Albano Silva nao possuia duas nacionalidade mesmo em tempo que isso era crime segundo a constituicão. Daí procurarmos saber que nacionalidade a Luisa Diogo tinha que ter visto que muitas mulheres mocambicanas perderam as suas por terem se casado com estrangeiros.
Em país democráticos, a postura dos dirigentes é a mais interrogada.

Voz da Revolucao disse...

Nós somos de opinião que o Jornalismo livre não deve ir até ao extremo da libertinagem de imprensa. Quem é que defende o Estado quando este é ferido? Estou a espera do momento em que alguns defensores da razão humana em Moçambique venham a público reconhecer algo que é feito pela justiça e apresentar soluções. OS PROFETAS DA DESGRAÇA NÃO PARAM MESMO !

Força ao Blog !

Unknown disse...

Obrigado por visitar o blog... e gostei de ver a voz da revolução...demorou, mas apareceu.

Esse julgamento ainda merece muita analise juridica....e todos somos convidados a participar.

Agora, os profetas ou apóstolos (só para lembrar o termo usado) da desgraça nunca vão cessar mesmo...nunca! Senao, nao serao apostolos ou profetas...

Optima semana