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segunda-feira, 12 de outubro de 2009
Feliz Dia do Professor!!
1 comentário:
Anónimo
disse...
Fabiane Leite MPSP denuncia 25 policiais sob acusação de torturar presos em SP . O Ministério Público do Estado de São Paulo denunciou 25 policiais civis sob a acusação de torturar 21 presos na Cadeia Pública 13 de Sorocaba (87 km a oeste de São Paulo) no dia 28 de julho. Foram denunciados dois delegados, 14 investigadores, quatro carcereiros e cinco agentes penitenciários.Todos os policiais denunciados foram reconhecidos por mais de uma vez por presos como responsáveis pela sessão de tortura. Sessenta policiais tiveram de se apresentar para o reconhecimento. Os policiais são os mesmos que trabalham no Grupamento aereo da Policia Civil/SP_Pelicano e alegaram, na época da denúncia, que os presos estariam fazendo uma retaliação à revista com as acusações e que os detentos teriam se autolesionado. A Polícia Civil, e a Corregedoria de Policia de Sorocaba ao concluir o inquérito sobre o caso, aberto para investigar suposto “abuso de autoridade”, não indiciou ninguém pelas agressões, apesar de exames de corpo de delito feitos a pedido do Ministério Público terem comprovado lesões nos presos. A pena prevista para crime de tortura é de 2 a 8 anos de reclusão, mas por causa das repetidas agressões contra os presos os policiais podem ser condenados até a 24 anos de prisão, além da perda do cargo publico informou o promotor José Carlos Blat, um dos que auxiliou a investigação, comandada pelos promotores de Sorocaba Gustavo dos Reis Gazzola, Roberto de Campos Andrade e Thomás Mohyico Yabiku. A denúncia será apresentada à Justiça de Sorocaba, que decidirá se vai abrir processo contra os acusados. “Grande loby esta sendo feito por Delegados para o caso não seja apurado.” De acordo com Blat, desde 97 poucas pessoas foram processadas por tortura. “Existe uma grande resistência social, ainda mais quando se trata de presos”, afirmou. “A polícia que prende, por falha do Estado, é que cuida dos presos”, disse ainda Blat. No dia 28 de julho, a DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Sorocaba promoveu uma revista nas alas “A” e “B” da cadeia de Sorocaba, os policiais acabaram por se exceder nas agressões disse Blat. Presos afirmaram que após a descoberta de facas em suas celas foram levados de cuecas para as chamadas celas disciplinares e teriam passado por um corredor polonês caminho entre duas fileiras de pessoas que batem em quem passa. Para impedir uma corrida, diminuindo o tempo de agressão, shampoos dos próprios presos teriam sido derramados no chão e provocado escorregões provocando assim quedas e quebra de braços e hematomas nos presos. Os presos disseram que foram espancados com paus, fios de eletricidade, cabos de vassoura, socos e pontapés. No mesmo dia da suposta tortura, os promotores estiveram na cadeia para ouvir alguns presos. Como os interrogatórios ocorreram na sala do diretor, longe das celas disciplinares, os presos disseram nada ter ouvido. Depois das denúncias dos parentes dos detentos, o Ministério Público passou a investigar o caso. Os denunciados são: José Maria de Moraes Júnior Cláudio Luiz de Medeiros Aparecido Teixeira da Silva Alexandre Augusto do Nascimento Alexandre Ribeiro Rodrigues Antônio Carlos Muraro Antônio Eugênio Bellini Arthur Oscar de Souza Neto Dorival Bella Eduardo de Arruda Francisco Carlos Oliveira Hilton Carlos Cunha João Ribeiro Júnior José Antônio Marcondes Piloto José Henrique de Oliveira Laércio Antônio Alves Marcio Campos Vieira Marcos Bonilha Bravo Ronaldo Andreoli de Campos Ronaldo de Almeida Cruz Ronaldo Soares de Arruda Sérgio Benedito Briene Sérgio Matias Fernando Augusto de Oliveira Laudelino Mercado Júnior
1 comentário:
Fabiane Leite
MPSP denuncia 25 policiais sob acusação de torturar presos em SP .
O Ministério Público do Estado de São Paulo denunciou 25 policiais civis sob a acusação de torturar 21 presos na Cadeia Pública 13 de Sorocaba (87 km a oeste de São Paulo) no dia 28 de julho.
Foram denunciados dois delegados, 14 investigadores, quatro carcereiros e cinco agentes penitenciários.Todos os policiais denunciados foram reconhecidos por mais de uma vez por presos como responsáveis pela sessão de tortura. Sessenta policiais tiveram de se apresentar para o reconhecimento.
Os policiais são os mesmos que trabalham no Grupamento aereo da Policia Civil/SP_Pelicano e alegaram, na época da denúncia, que os presos estariam fazendo uma retaliação à revista com as acusações e que os detentos teriam se autolesionado.
A Polícia Civil, e a Corregedoria de Policia de Sorocaba ao concluir o inquérito sobre o caso, aberto para investigar suposto “abuso de autoridade”, não indiciou ninguém pelas agressões, apesar de exames de corpo de delito feitos a pedido do Ministério Público terem comprovado lesões nos presos.
A pena prevista para crime de tortura é de 2 a 8 anos de reclusão, mas por causa das repetidas agressões contra os presos os policiais podem ser condenados até a 24 anos de prisão, além da perda do cargo publico informou o promotor José Carlos Blat, um dos que auxiliou a investigação, comandada pelos promotores de Sorocaba Gustavo dos Reis Gazzola, Roberto de Campos Andrade e Thomás Mohyico Yabiku.
A denúncia será apresentada à Justiça de Sorocaba, que decidirá se vai abrir processo contra os acusados. “Grande loby esta sendo feito por Delegados para o caso não seja apurado.”
De acordo com Blat, desde 97 poucas pessoas foram processadas por tortura. “Existe uma grande resistência social, ainda mais quando se trata de presos”, afirmou. “A polícia que prende, por falha do Estado, é que cuida dos presos”, disse ainda Blat.
No dia 28 de julho, a DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Sorocaba promoveu uma revista nas alas “A” e “B” da cadeia de Sorocaba, os policiais acabaram por se exceder nas agressões disse Blat.
Presos afirmaram que após a descoberta de facas em suas celas foram levados de cuecas para as chamadas celas disciplinares e teriam passado por um corredor polonês caminho entre duas fileiras de pessoas que batem em quem passa.
Para impedir uma corrida, diminuindo o tempo de agressão, shampoos dos próprios presos teriam sido derramados no chão e provocado escorregões provocando assim quedas e quebra de braços e hematomas nos presos.
Os presos disseram que foram espancados com paus, fios de eletricidade, cabos de vassoura, socos e pontapés.
No mesmo dia da suposta tortura, os promotores estiveram na cadeia para ouvir alguns presos. Como os interrogatórios ocorreram na sala do diretor, longe das celas disciplinares, os presos disseram nada ter ouvido.
Depois das denúncias dos parentes dos detentos, o Ministério Público passou a investigar o caso.
Os denunciados são:
José Maria de Moraes Júnior
Cláudio Luiz de Medeiros
Aparecido Teixeira da Silva
Alexandre Augusto do Nascimento
Alexandre Ribeiro Rodrigues
Antônio Carlos Muraro
Antônio Eugênio Bellini
Arthur Oscar de Souza Neto
Dorival Bella
Eduardo de Arruda
Francisco Carlos Oliveira
Hilton Carlos Cunha
João Ribeiro Júnior
José Antônio Marcondes Piloto
José Henrique de Oliveira
Laércio Antônio Alves
Marcio Campos Vieira
Marcos Bonilha Bravo
Ronaldo Andreoli de Campos
Ronaldo de Almeida Cruz
Ronaldo Soares de Arruda
Sérgio Benedito Briene
Sérgio Matias
Fernando Augusto de Oliveira
Laudelino Mercado Júnior
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