Ao que o amor me levar
Entrego em grande o que sou
E mesmo que a luz não me nasça
Confio na alma que me cativa
E piso o risco com esperança
Renego o que sou pra vencer
Rendo o que sonho pra crescer
Confio no tempo que não falha
E mesmo que o amor não brilhe
Espero vive-lo sem escolha
Me espanta como é o destino
Que do nada esconde o querer
Com o medo e incerteza te casa
E de infeliz te torna vítima
Pra com lagrimas de tudo te arrependeres
Me alegra a vida também
Que do infortúnio te traz prazer
Que na fidelidade te torna ridículo
E no absurdo encontras descanso
Pra na morte te vestires de culpa
Ao que o amor escolheu me dar
Permanecerei porem como mula
Negarei sim a submissão
Pra nesta cruz que levo com prazer
A liberdade intacta conservar
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