quinta-feira, 5 de junho de 2008

HA SIM TRAFICO DE CRIANCAS EM MOCAMBIQUE

Crianças raptadas na escola

MAIS um caso de rapto de crianças registou-se em Maputo. O facto ocorreu semana finda na Escola Primária Completa de Bunhiça, no posto administrativo da Machava, quando uma jovem, aparentando 14 anos de idade, segundo testemunhas, aliciou quatro alunos da 2ª classe, para seguirem viagem com ela, sob promessa de bolachas. 
Maputo, Quinta-Feira, 5 de Junho de 2008:: Notícias 
Acto contínuo, a jovem “arrastou” as crianças até à zona de Singathela, local onde iria comprar as referidas bolachas. Por ironia do destino, durante o percurso o grupo cruzou-se com a mãe de uma das crianças, que nada mais não fez senão levar o seu filho de volta. A criança contou à sua mãe o que se estava a passar e de imediato ela agiu, evitando que a jovem levasse os restantes menores para destino incerto.
Deolinda Chaúque, directora daquele estabelecimento do ensino, disse à nossa Reportagem que esta situação acontece porque a escola não tem vedação, facto que torna as crianças vulneráveis.
“O rapto foi possível porque a escola não tem vedação e o controlo dos alunos é muito difícil. As crianças foram recuperadas fora da escola, e nós só viemos a tomar conhecimento através da mãe de uma das crianças”, disse Chaúque acrescentando que “depois de tomarmos conhecimento, tratamos de informar as autoridades policiais”.
Actualmente, decorre naquele estabelecimento de ensino um trabalho de sensibilização das crianças para não aceitarem nenhum convite de pessoas desconhecidas, como forma de evitar que situações do género voltem a acontecer.
Entretanto, para Joaquim Sulemane, porta-voz da Polícia da República de Moçambique (PRM) a nível da província do Maputo, não se trata de um rapto, porque as crianças foram encontradas pela mãe de uma delas na via pública, na altura acompanhadas por um jovem de cerca de 14 anos e não uma jovem, sendo que a mãe deu ordens para voltarem à escola.
“Não podemos dizer que houve rapto de crianças porque não temos bases”, disse Joaquim Sulemane, acrescentando que “nem foi aberta a ficha sobre este caso, daí que não podemos afirmar ter havido rapto nem tentativa”

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