Arma que torna a nossa bandeira a única no Mundo
A Kalashnikov, arma automática vulgarmente conhecida por AK 47 ou AKM, em russo Avtomat Kalashnikova com referência 47 dando indicação do ano do seu fabrico 1947, é uma das armas que mais matou no mundo e com certeza a que mais mata na actualidade.
Foi criada por Mikhail Kalashnikov, jovem, na altura com somente 28 anos de idade, e produzida na União Soviética, entretanto, o Israel e o Irão são hoje os seus maiores produtores. Os entendidos na matéria dizem que ela é uma arma de assalto e uma das armas de fogo mais baratas e muito fácil de encontrar a venda.
Esta arma é amada porque é fácil de usar, é barata e pode ser encontrada a venda em qualquer lugar. Mais do que isso, ela é uma arma bastante resistente e pode ser utilizada sem necessidade de cuidados espaciais relativamente a chuvas, água, arreia, lama entre outros.
Pesando em média 4 kg, a AKM é muito usada pelos rebeldes, terroristas e bandidos, dada a facilidade de aquisição, manuseio e limpeza. Esta arma tem um raio de acção útil acima de 1,5Km, embora com alcance eficaz de 600m e pode disparar cerca de 600 tiros por minuto. Esta, é uma arma devidamente reconhecida inclusive pelo Guiness Book, o livro dos recordes, que a qualifica superior em termos de uso, a sua rival americana M16.
Hoje com cerca de 62 anos, a AK-47 tem muitas histórias por contar. Já passou por mãos de poderosos e de fracos, já esteve na mesma batalha nos dois lados beligerantes, é conhecida em mais de metade dos países do mundo, seus mortos já passam os milhões e seu preço continua o mais barato do mercado.
Esta arma tem uma história muito bem cimentada em Moçambique, sendo este país o único no mundo que ostenta a AK-47 na sua bandeira. Tal história remota dos tempos da luta pela libertação da pátria. Sendo a União Soviética um dos grandes aliados do movimento, a AK-47 foi um dos maiores bens disponibilizados aos militares.
Memo depois que alcançada a independência, a AKM foi a principal arma de uso durante os 16 anos de guerra civil, deixe-me aqui sublinhar e repisar guerra civil, porque independentemente das suas motivações e causas, no seu conteúdo, a tal guerra não deixou de ser civil.
Finda a guerra civil moçambicana, a AKM passou a ser usada não só pelos militares, mas principalmente pela polícia de protecção, a tal Policia da República de Moçambique. Assim, cada esquina que os cidadãos passam em qualquer cidade deste país coberto pela PRM encontrará os agentes altamente armados com AKMs, podem também trazer pistolas, mas AKM não falta, é quase que sempre recomendada.
Para eficácia nas suas operações, os criminosos usam também as AKMs. Não são poucas as vezes em que a polícia aparece na TV mostrando unidades e dezenas de AKMs recuperadas das mãos dos criminosos. E aqui é preciso também sublinhar recuperadas porque com o crime organizado e com a promiscuidade entre meliantes e a polícia as armas usadas são as mesmas, tirando aquelas que foram roubadas ou adquiridas no mercado clandestino onde a AKM chega a custar cerca de 50 USD, ou somente 1.500.00Mt.
Esta arma de assalto, anda a solta nas nossas cidades, com maior destaque para a cidade de Maputo e Matola. A maior parte das execuções sumárias aqui acontecidas são realizadas com recurso a AK-47. em vários locais desses crimes, cápsulas e projécteis da Kalanishnikov são encontradas ao redor.
Uma das maiores trocas de tiros de que me lembro foi na sequência da operação que neutralizou o Mandonga. No local, a polícia altamente armada com AKMs, Mandonga também manuseava algumas estrategicamente posicionadas em algumas janelas e buracos da casa, (dizem que era o único a disparar da residência).
Cuvilas, o grande talento das artes em Moçambique, foi morto pela polícia com recurso a essa arma. Carlos Cardoso, se a memoria na me atraiçoa, também foi morto através de uma AKM, só para citar alguns nomes de entre tantos que poderia mencionar.
Ok, acima de tudo que coloquei, tenho somente duas questões: o porque do uso dessa arma na nossa bandeira e porque a polícia insiste a usar esta metralhadora para lidar com cidadãos indefesos e desarmados? Não encontro respostas coerentes, racionais e convincentes. Na verdade não há necessidade de continuarmos a usar essa arma para lidar com pessoas indefesas e desarmadas.
Se for para lidar com criminosos, que a polícia especial continue a usar a Kalanishkov, mas não a polícia de protecção. Na nossa bandeira o que a AK-47 quer simbolizar? Somos os únicos a render homenagem a essa arma? Até o Bin Laden que em várias fotos aparece com AKM na mão, não a usa como bandeira. Os russos não a usam como bandeira, nem os israelitas, nem os iranianos e muito menos a Cuba e outros países que a utilizaram em guerras pesadas, como Angola, Congo, etc.
Esta a razão do meu pedido de voto. Vamos retirar essa arma das nossas ruas e da nossa bandeira. Chega de intimidações e de mortes. Chega de símbolos terroristas e chega de medo. Vamos votar contra a AKM, contra a AK-47, contra a arma automática Kalanishkov.
Embora tudo que a arma fez, para bem ou para o mal da sociedade, 62 anos são suficientes para passarmos para outra fase da nossa historia. Uma história que não é escrita com sangue derramado por uma AK-47, mas uma história que é escrita com diálogo, canetas, arte, danças e outros.
Peço um voto contra o uso da AKM na rua e na bandeira!
Foi criada por Mikhail Kalashnikov, jovem, na altura com somente 28 anos de idade, e produzida na União Soviética, entretanto, o Israel e o Irão são hoje os seus maiores produtores. Os entendidos na matéria dizem que ela é uma arma de assalto e uma das armas de fogo mais baratas e muito fácil de encontrar a venda.
Esta arma é amada porque é fácil de usar, é barata e pode ser encontrada a venda em qualquer lugar. Mais do que isso, ela é uma arma bastante resistente e pode ser utilizada sem necessidade de cuidados espaciais relativamente a chuvas, água, arreia, lama entre outros.
Pesando em média 4 kg, a AKM é muito usada pelos rebeldes, terroristas e bandidos, dada a facilidade de aquisição, manuseio e limpeza. Esta arma tem um raio de acção útil acima de 1,5Km, embora com alcance eficaz de 600m e pode disparar cerca de 600 tiros por minuto. Esta, é uma arma devidamente reconhecida inclusive pelo Guiness Book, o livro dos recordes, que a qualifica superior em termos de uso, a sua rival americana M16.
Hoje com cerca de 62 anos, a AK-47 tem muitas histórias por contar. Já passou por mãos de poderosos e de fracos, já esteve na mesma batalha nos dois lados beligerantes, é conhecida em mais de metade dos países do mundo, seus mortos já passam os milhões e seu preço continua o mais barato do mercado.
Esta arma tem uma história muito bem cimentada em Moçambique, sendo este país o único no mundo que ostenta a AK-47 na sua bandeira. Tal história remota dos tempos da luta pela libertação da pátria. Sendo a União Soviética um dos grandes aliados do movimento, a AK-47 foi um dos maiores bens disponibilizados aos militares.
Memo depois que alcançada a independência, a AKM foi a principal arma de uso durante os 16 anos de guerra civil, deixe-me aqui sublinhar e repisar guerra civil, porque independentemente das suas motivações e causas, no seu conteúdo, a tal guerra não deixou de ser civil.
Finda a guerra civil moçambicana, a AKM passou a ser usada não só pelos militares, mas principalmente pela polícia de protecção, a tal Policia da República de Moçambique. Assim, cada esquina que os cidadãos passam em qualquer cidade deste país coberto pela PRM encontrará os agentes altamente armados com AKMs, podem também trazer pistolas, mas AKM não falta, é quase que sempre recomendada.
Para eficácia nas suas operações, os criminosos usam também as AKMs. Não são poucas as vezes em que a polícia aparece na TV mostrando unidades e dezenas de AKMs recuperadas das mãos dos criminosos. E aqui é preciso também sublinhar recuperadas porque com o crime organizado e com a promiscuidade entre meliantes e a polícia as armas usadas são as mesmas, tirando aquelas que foram roubadas ou adquiridas no mercado clandestino onde a AKM chega a custar cerca de 50 USD, ou somente 1.500.00Mt.
Esta arma de assalto, anda a solta nas nossas cidades, com maior destaque para a cidade de Maputo e Matola. A maior parte das execuções sumárias aqui acontecidas são realizadas com recurso a AK-47. em vários locais desses crimes, cápsulas e projécteis da Kalanishnikov são encontradas ao redor.
Uma das maiores trocas de tiros de que me lembro foi na sequência da operação que neutralizou o Mandonga. No local, a polícia altamente armada com AKMs, Mandonga também manuseava algumas estrategicamente posicionadas em algumas janelas e buracos da casa, (dizem que era o único a disparar da residência).
Cuvilas, o grande talento das artes em Moçambique, foi morto pela polícia com recurso a essa arma. Carlos Cardoso, se a memoria na me atraiçoa, também foi morto através de uma AKM, só para citar alguns nomes de entre tantos que poderia mencionar.
Ok, acima de tudo que coloquei, tenho somente duas questões: o porque do uso dessa arma na nossa bandeira e porque a polícia insiste a usar esta metralhadora para lidar com cidadãos indefesos e desarmados? Não encontro respostas coerentes, racionais e convincentes. Na verdade não há necessidade de continuarmos a usar essa arma para lidar com pessoas indefesas e desarmadas.
Se for para lidar com criminosos, que a polícia especial continue a usar a Kalanishkov, mas não a polícia de protecção. Na nossa bandeira o que a AK-47 quer simbolizar? Somos os únicos a render homenagem a essa arma? Até o Bin Laden que em várias fotos aparece com AKM na mão, não a usa como bandeira. Os russos não a usam como bandeira, nem os israelitas, nem os iranianos e muito menos a Cuba e outros países que a utilizaram em guerras pesadas, como Angola, Congo, etc.
Esta a razão do meu pedido de voto. Vamos retirar essa arma das nossas ruas e da nossa bandeira. Chega de intimidações e de mortes. Chega de símbolos terroristas e chega de medo. Vamos votar contra a AKM, contra a AK-47, contra a arma automática Kalanishkov.
Embora tudo que a arma fez, para bem ou para o mal da sociedade, 62 anos são suficientes para passarmos para outra fase da nossa historia. Uma história que não é escrita com sangue derramado por uma AK-47, mas uma história que é escrita com diálogo, canetas, arte, danças e outros.
Peço um voto contra o uso da AKM na rua e na bandeira!
31 comentários:
tem o meu voto.
Obrigado Abdul Karim...
Um mundo melhor é possível!
Ai esta o mei VOTO! Se a memoria nao me trai, li algo ha um ou dois anos em Nova York, um discurso do Kalashnikov, inventor da arma russa, pedindo desculpas ao mundo por ter inventado tal arma!
Concordo consigo mano Duma: O que e que essa arma que nao nos pertence faz na nossa bandeira?
Um abraco,
MA
Meu mano,
Obrigado pelo voto...
Nao há duvidas que o próprio inventor tenha vindo pedir desculpas ao mundo pelas consequencias do seu invento.
Independentemente dos argumentos que possam advir. 62 anos sao suficientes, penso que chegou a hora de pararmos com essa arma!
Bom domingo
eu tambem voto contra
obrigado Maria...tamos juntos nessa!
Para além desses nossos votos que mostram “solidarieade” com o seu sentimento, que mais se pode fazer caro Duma para que, retirarmos a maldita AK 47 da nossa bandeira e das nossas ruas?
Nelson, obrigado pelo seu "voto". Voltarei oportunamente para responder a questao que deixou.
Entretanto espero que outros amigos tambem te possam responder.
Bom dia!
Se eu nao estiver enganado, ja houve tentativas de mudar os simbolos nacionais, nomeadanente a bandeira. So que na ultima hora, os novos colonizadores opuseram-se e disseram que isso era nossa historia. E olhando para as coisas agora, nao vejo como essa AK47 vai sair da bandeira.
Dou o meu voto.
Nyikiwa.
Nyikiwa..thanks mia filha...voto a voto o cidadao vai exercendo sua cidadania.
Anónimo...pode crer que chegamos la...vai levar seu tempo e vai custar o que custar...mas um dia chegamos la...o mais importante é estarmos unidos na mesma causa e termos uma estratégia bem definida.
Milhares de votos contra a AKM
Duma, amigo, vizinho e - espero - correligionario, tens o meu voto. Estou a espera que o Nero Kalashnikov tambem vote a favor. De facto, ha uns fazedores da historia que teimam em manter a Kalashnikov na bandeira. Sera mesmo que precisamos da Kalashnikov para que NENHUM TIRANO NOS VA ESCRAVIZAR. OU A TIRANIA DA KALASHNIKOV E' QUE ESTA A ESCRAVIZAR-NOS. Mano, recorro ao nosso idolo comum, oara mim o maior profeta depois da Biblia e bem maior que o falho Nostradamus: EMANCIPATE YOURSELVES FROM MENTAL SLAVERY/NONE BUT OURSELVES CAN FREE OUR MIND...
Por que os libertadores da patria nos tornam cativos da incapacidade de se libertarem mentalmente do PESO HISTORICO DA KALASHNIKOV? Ou acham legitimo e licito retirar a Kalashnikov da bandeira e das ruas apenas quando for sua propria iniciativa de lei?
Duma, a Kalashnikov na bandeira e a solta e' um dos simbolos e instrumentos da nossa ainda nao concretizada reconciliacao nacional. Reconciliacao nacional, para mim, e' reconciliarmo-nos tambem com a nossa historia, reconhecendo todos os momentos que enriquecem ou denigrem a mesma, assumir o next step e nao ficarmos arraigados ao passado...
Meu voto!
Duma,
Tens o meu voto. Ja na altura do debate sobre os simbolos a nacionais tinha mostrado a minha imcompreensao em relacao a presenca de um elemento estranho a mocambique na nossa bandeira e demais simbolos nacionais. COmo é que uma arma de fabrico russo, patente russa e simbolo do poderio militar russo pode estar na nossa bandeira. Estranho, isto só acontence tal como venancia procurou demostrar ontem na STV que estamos numa republica de bananas.
Agora a boa nova para todos os inimigos da AKM, é que o fabricante oficial da arma decretou recentemente falencia vitma da pirataria e concorrencia de outros fabricantes do mesmo produto. A ma noticia é que elas vao continuar a ser fabricadas nas varias ex republicas sovieticas e nas ferragens de peshawar no paquistao na fronteira com afeganistao.
Na verdade mocambique nao é o unico pais que tem uma AKM na bandeira, a republica Libanesa do Hezbollah que se situa dentro do libanao possui tambem uma AKM na sua bandeira. E caso para se dizer ha gostos para tudo e todos. Enquanto uns amam simbolos de paz e progresso economico e social, outros preferem simbolos de violencia, sangue e morte.
Já tens o meu VOTO Duma.
Milton Machel, O problema é que Nos tomão como propriedade deles com recurso à KALASHNIKOV, a exemplo de muitas instituições que são de alguém ou de um grupinho de gente.
Há quem diga que a RENAMO é o único partido armado, se engana! porque quem tem o controlo do Estado de bem ou de mal os Quarteis e o arsenal todo é dele incluido a SISE.
Chega de mortes pá!... como diz Ivo Garrido " é um copo cheio basta uma gota para uma vida ir embora" a circulação da AK-47 vulnerabiliza as nossas vidas.
Caros nossos proprietários façam favor de retirar a AK-47 da circulação e da nossa Banbeira (na próxima revisão dos simbolos) sair só quando assim se justificar.
Manuel de Araújo, é isso mesmo esses senhores tem essa mania como forma de bajularem pelas suas criações o Estein também já veio pedir desculpa pela descoberta do Átomo que galvanizou a produção da Bomba atómica. Deviam é ir ao inferno mesmo.
aquele abraço
Meus irmaos e amigos, Milton, Anónimo e Chacate!
Muito obrigado pelo vosso voto...aos poucos chegamos la. Nosso sonho é um: um mundo sem violencia e sem mortes provocadas por essa arma.
Obrigado ao anonimo por chamar atencao a existencia de mais um país com essa arma na bandeira. Seja como for, o mundo seria mais feliz sem essa arma nas bandeiras nacionais.
Aqui nao pretendemos responsabilizar estes ou aqueles pelo uso ou nao desta arma, mas chamar a atencao das pessoas e das autoridades, hoje, que as nossas mentes estao mais lúcidas e modernizadas, devemos procurar outras formas de lutar e fazer valer o nosso poder.
De que nos vale a falencia desse nosso amigo Kalshnikov? Ele nem é peca fundamental neste problema. O problema ultrapassou lhe tanto que ele mesmo ja nao se identifica com a sua arma. É verdade que é hipocrita todo tipo de arrependimento desses fabricantes incluindo Einstein, todavia, antes isso que o silencio.
Mais uma vez obrigado pelo voto e voltemos com estratégias concretas para fazer face a esta arma.
Milton, já que tu chamaste-me atencao a mensagem de Bob Marley, deixe-me cita-lo: "vejo-me como um combatente revolucionário, que não aceita ser corrompido, mas tem que na música a sua arma"! Já viste até que ponto o homem era visionário: a sua arma era a música!
Esse papo de “nossa história” não me “entra na garganta”. Existem muitos simbolos bem Moçmbicanos que podiam ser usados para representar a luta contra dominação colonial.
Chacate, meu irmao, o desafio nao e' esperarmos por eles, que nos retirem desse cativeiro ao nos assumirem propriedade sua,ja que dizem - quais genios do marketing politico - que eles e' que fizeram, eles e' que fazem! O desafio, verdadeiro, esse e' nosso: redigirmos ja o nosso Manifesto contra a Kalashnikov e outras instrumentos da cultura do medo e do cativeiro politico-economico, transladarmos este debate da blogosfera para outras esferas (Duma, es o nosso kamikaze, o nosso Martin Luther King Jr, va' na frente que nos te apoiamos, estamos contigo!!!), prepararmos esse manifesto como um documento de circulacao e abaixo-assinados e para entregarmos a Comissao de Peticoes da proxima Assembleia da Republica. Fazermos um lobby forte a todos os partidos influentes, organizarmos festas anti-Kalashnikov (sobretudo convidando os nossos amigos das JOTAs do partidao, do perdigao e do galo na forja), contribuirmos para produzir panfletos e camisetes...criarmos um Movimento Nacional Anti-Kalashnikov. Criamos uma Semana Nacional Anti-Kalashnikov.
Colocarmos em pratica a minha teoria da PalavrACCAO/CommunicACTION (posso ser o marketeiro politico dessa campanha, Duma! O Egidio pode desenhar uma estrategia de comunicacao mais ampla, estamos a tua espera Egidio, ja estas comprometido com esta causa, tens de te sacrificar mano...a revolucao nao pode esperar!!!)
Plagiando Agostinho Neto, camaradas do oficio do blogar: JA NAO SOMOS QUEM ESPERA, SOMOS POR QUE SE ESPERA!
ESTA REVOLUCAO ESTA A NOSSA ESPERA!
AVANTE!
Hey people. Chamo-me Nero Kalashnikov. A AK-47 libertou Mocambique do jugo colonial, lembram-se? Tambem serviu para os Mocambicanos durante 16 anos sangrentos percebessem que a democracia multipartidaria era imperiosa. A Kalash faz parte sim da nossa historia. Isso eh um facto. Eh injusto negar esta realidade. Agora, se nao merece ser recordada, isso eh outra coisa. Nao neguemos a historia. Neguemos a Kalash. Se concordarem comigo aceitarei votar a favor da retirada da Kalash da nossa bandeira. Agora, se disserem que devemos tira-la porque nao faz parte da nossa historia, nao contem com o meu voto.
Um abraco a todos voces, meus irmaos.
Opa...entao estamos juntos oh Nero...seria insano, injusto e ébrio não aceitar a AKM como parte da nossa história. Ela faz parte, assim como o Arco e a Flecha, as pedras, as armadilhas, a bazuka, os tanques que desfilaram na 25 Setembro nos tempos de Samora...etc.
O voto é só contra o uso da AKM nas ruas e na nossa bandeira!
Nao é para banir a AKM de mocambique. Nao é para proibir definitivamente o seu uso.
A polícia especial, em missoes especiais, a FIR, os militares, podem usá-la quando as circusntancias o determinarem.
Meu mano Nero,(só por curiosidade: o Nero "você" e o Nero romano chegaram a usar a Kalash?)
Milton Machel...apoio tuas propostas a 100%..como prometi num ´dos meus primeiros comentários, cedo voltarei com accoes concretas e para ser mais honesto vamos comecar com as dicas que deixaste!
Aceito ser a carne para o Canhao...como samora dizia...
Ainda bem que o Custódio me tirou as palavras, Nero, não compreendo por que correu para "substimação" da AK-47 na nossa História? porque pelo entendo do manifesto do Duma não consta essa parte!
Mas creio que estamos juntos que a escolha dos símbolos Nacionais é tão polémico quanto a dos Herois. ora, os simbolos não deveiam ser escolhidos pelo seu nível de sufesticação mas sim pela representatividade para um Povo como a timbila por exemplo.
Mais, o Kalash. devia estar rezervado para o plano mais alto da nossa segurança (soberania) não de tranquilidade pública como tal! essa é a nossa inquietação, se não estariamos a falar dos B-11 que na dos 16 anos forão usados para distruir Manjacaze e cefar centenas de vidas no dia 10 de Agosto daquele ano!
o que estamos a dizer é que Ak-47 é estimado e usado até no plano interno para entre nós mesmo, outrossim, aparece na nossa Bandeira como se nós fossemos os maiores Belissistas da Humanidade quando ném uma fábrica de montagem não temos sinão Paioles mal geridos! de qualquer Jeito obrigado pelo voto.
Milton Machel, tens muita coisa para Gestor de linha, pelo menos até à distribuição de tarefas e sugestões pontuais mereces minhas palmadas nas costas até vermos os resultados qui ça tenhas mais.... hehehe!
Chacate, tens razao. Li o coment do Nelson e percebi que se estava a recusar que a AK-47 faz parte da nossa historia. Parece-me que nao eh isso que ele diz.
Duma, o Nero "Eu" foi treinado em Munguine e depois incorporado nos Comandos na Catembe. Pegou e disparou varias vezes durante 2 anos a Kalash. Eh o brinquedo preferido dele porque lhe da muita seguranca. Depois de cumprir foi paa a faculdade, terminou o curso de Direito e hoje usa a e-Kalash e nao a verdadeira kalash.
Duma,
ja que o debate esta aberto,e parece que a ideia vai pra frente,
convinha alguma informacao adicional.
investiga a Bandeira Mocambicana na Organizacao Mundial de Propriedade Intelectual (OMPI).
Caros,
Hoje dia da PAZ, a CNN, no programa GPS apresentado pelo conceituado Fareed Zacarias, apresentou um documentario sobre ... advinhem! Sobre Kalashnikov! Deu a historia, origem e o numero de vitimas! Foi um pesadelo! Mas o pior pesadelo foi terem exibido a bandeira do meu pais, como o ponto mais alto da historica hipocrisia kalashnikoviana! Senti vergonha!
Um abaixo assinado? Uma peticao? uma marcha? uma palestra?
Um abraco,
MA
Abdul...brevemente postarei algo sobre a sua sugestao...muito grato.
MA, meu mano, sinto a mesma tristeza que tu...ja a sentia antes e este texto só saiu depois de nao mais suportar a dor.
Concordo com suas propostaas...o Milton Machel tb propos algo semelhante...mas para nao misturarmos as coisas nesta epoca de eleicoes, acho que é melhor prepararmos isso como um dos presentes ao governo que vem depois do dia 28!
Estou cansado de gente que nada questiona...quando levantei esta questao na minha turma de direito criminal...um dos alunos que é oficial na policia de investigacao criminal quase que me atirava com um Kalsh..mas sao coisas da terra.
Agora? É possivel termos esse documentario? Existe na net?
Oi Gente, este debate é bem interressante...
Eu pessoalmente Voto pela retirada da Kalash das nossas ruas, e não da Bandeira consequetemente da nossa Historia.
Acredito que esta kalash faz parte de nós, sendo que o facto de constar na nossa Bandeira é porque ela pertence a nossa historia.
O problema que Eu vejo é que muitas pessoas defendem que a Kalash saia porque os outros Povos não tem ou não são de acordo de ela constar numa bandeira.
Pode se ter uma Kalash e não ser necessariamente belecista, bem como não te-lo e ser belecista.
Me recordo a quando da Ivasão dos Estados ao Iraque, o Ministro da Informação do regime de Sadam Hussene, aparecia nas conferências de Impresa rodeado por um Militar de Kalash em punho.
Em nenhum momento ninguem criticou esta postura, e acredito que tal não sucedeu devido as circustancias que tal facto sucedia. O regime de Sadamm Hussene, queria transmitir uma mensagem.
A nossa Kalash tambem apareceu na nossa Bandeira numa dada circunstância da nossa historia.
Devemos sim encontrar uma forma de contextualizar segundo a nossa historia actual e não substituir como muitos defendem. dizer que a Kalash na nossa bandeira é uma forma de-a divinizar, acho que é um absurdo. acredito que todo o Moçambicano, deve(ia) saber explicar a nossa maneira a presença da Kalash na nossa bandeira, e não esperar que sejam os outros a dar-nos a explicação.
Ter uma Kalash ou Azagaia na Bandeira, tem o mesmo significado.
Eu voto contra os que defendem a substituição da Kalash pela Azagaia na nossa bandeira. ambos os instrumentos não deviam existir, mas tendo feito parte da nossa Historia, elas então são nossas.
Grande Abraço, a Moçambicanidade
Cambane, primeiro peço para sair do debate que a prior já vem com defensiva de que as nossas ideias (nós os contra AK-47) são estrangeira ou por outras, não se pode viver de comparações! sob alegações de que a nossa história só nós é que devemos inaltecer... sinceramente não sei como é que o Cambane toma as sua decisões mas nós os outros custumamos usar o custo de oportunidade, neste caso concreto o AK-47 troxe mais do que nos fez perder? sabes por que custa para alguns de nós assumirmos o Dlakama, os Matsankaissas como Herois? é porque colocamos os feitos deles na balança e a vida pesa mais que a "Democracia". Sobretudo se já não analisarmos se houve quem não quiz dialogar durante muito tempo sobre alegação de que com o colono não se negoceia duas vezes! veja que a FRENTE teve que usar a Khalash porque os Portugueses não queriam conversa, e nós também voltamos a cometer o erro deles não fomos capazes de encontrar plataforma das nossas diferenças através do diálogo durante 16 anos!
Portanto, o que se pretende na minha modesta opinião é educar os moçambicanos a não serem passíficos a serem activos nas resolução das diferenças mas o estrumento não é Azagaia ou Ak-47 mas sim o diálogo, a sedencia, a tolerância só em último recurso é que se recorre à esses maios. daí que não fica bem ser o numero 1 da nossa imagem!...
Mano Cambane vonte na redirada pa... não custa nada é só colocar x logo os benefícios vem a escorrer sobre ti... vota, vota, vota.... ahahahah
Humm,
Meu Caro Chacate, no fundo estamos a falar a mesma lingua.
Quando entrei neste debate, o fiz com o proposito de enriquecer este debate, trazendo deste modo uma nova abordagem.
Eu sou um pacifista e grande defesor do dialogo. Nada justifica para mim o uso da Violência, e costumo a dizer dialogar sempre e sempre.
Mas infelizmente, este dialogo falhou, nos dois momentos da nossa historia. A Kalash, esta apenas a simbolizar um momento da nossa historia.
mesmo no Puxão de orelha do mano Chacate, continuo sem ver bons argumemtos para essa retirada deste simbolo na nossa Bandeira.
Eu não estou a procura de um bom argumemnto para mudar de ideia, mais continuoa a pensar que a retirada da Kalash pode criar uma situação de amputação da nossa Historia.
Mas apesar disso, em nome da Moçambicanidade dou o meu voto a retirada da Kalash na Bandeira.
Espero não ter sido mal compreendido, e um grande abraço a Moçambicanidade.
Eu sabia!... já viu o que falta na humanidade? ahahahahah, cedência meu irmão!... imagina se fossemos assim, ingolir os sapos quando necessário! esse barrulho, esquemas para controlar o poder e a riqueza que só culminam com perda de vidas não haveria. obrigado Cambane
Acho que era uma boa medida . Paz em Moçambique é o que é preciso para melhorar a vida do povo. Essa é a nova realidade .
Tem o meu voto, ainda que passem 6 anos depois de publicar os textos.
Sou contra a nossa bandeira. Vejam que cheguei aqui porque um amigo meu de Portugal, viu uma publicacao minha no facebook, que é na verdade uma partilha de uma foto de Filipe Nyusi com a bandeira nas maos e ele comentava dizendo "Linda bandeira, mas onde, hoje, sobra a espingarda. Que tal uma pomba branca?". Sinceramente tive vergonha de ser partriota naquele momento.
Num outro contexto há dias, falava com um outro que foi a Argentina e debatiam sobre o significado das bandeiras dos estudantes. Logo que ele comecou a explicar, o tema da aula ficou "uma arma na bandeira"
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