quarta-feira, 27 de julho de 2011

Funcionários Públicos que vivem Prejudicando o Cidadão!


O analfabetismo tem os seus males. Um desses males é a ignorância. Sim, nem todos os ignorantes são analfabetos e vice-versa! Mas muitos analfabetos são ignorantes.


Infelizmente e não sei porquê, muitos funcionários públicos moçambicanos são ignorantes. Eles não conseguem perceber o que efectivamente representam. Alguns não conseguem definir o que significa o termo funcionário público e por conta disso, a cada dia assistimos e registamos actos bizarros dos funcionários públicos que ao invés de cumprirem com a sua missão eles fazem completamente o inverso.





O Estado, nos seus fins, visa garantir a justiça, a segurança e o bem-estar aos cidadãos. E é por isso que contrata pessoas para levaram a cabo tarefas que conduzem àqueles três fins. Essas pessoas designam-se por funcionários públicos.


Um funcionário público é um servente. É verdade sim! Um funcionário público é servente do cidadão, ele é contratado pelo Estado para servir aos cidadãos. Os cidadãos, através dos impostos que pagam ao Estado, contribuem para o ordenado que mantêm os funcionários no activo. Alguém pode dizer que o Estado paga mal aos seus funcionários. A verdade é que paga e paga com o dinheiro dos cidadãos.

Os polícias são funcionários públicos, os militares são funcionários públicos, os juízes e procuradores são funcionários públicos, os alfandegários e os professores de escolas públicas são funcionários públicos, os enfermeiros dos hospitais públicos são funcionários públicos. Aqueles que trabalham nos ministérios, direcções nacionais ou direcções provinciais são também funcionários públicos. A lista é enorme.

Poucos são aqueles que trabalhando em instituições estatais não são funcionários públicos, porem, a maior parte é composta por funcionários públicos.

Deixe-me falar dos prevaricadores:

Comecemos pela polícia. Estes parecem ser os mais prevaricadores os que mais prejudicam os cidadãos. Não interessa se é polícia de trânsito, se é polícia de protecção, se é polícia de investigação criminal ou de intervenção rápida. Logo que ele tiver uma oportunidade aproveita-se dos meios do Estado em sua posse para extorquir o cidadão. (muitos desses meios podem matar, são os meios usados para coagir o cidadão).

Os polícias de protecção, ora porque querem o Bilhete de Identidade, ora porque querem declaração de residência, ora porque querem factura de bens que eventualmente transportas, ora porque querem saber porque caminha aquela hora e no fim da história pedem algum dinheiro para refresco!

Os polícias de trânsito também têm das suas. Mandam parar os automobilistas por nada, pedem carta, pedem livrete, pedem manifesto, pedem inspecção, pedem titulo de propriedade e bilhete de identidade, perguntam sobre o cinto de segurança, verificam as piscas, as luzes, o interior da viatura, o estado de embriagues ou lucidez do motorista e por fim o mais importante: um dinheiro para refresco! Adoram ser chamados de “chefe”.

Azar teu se cair nas mãos da polícia de investigação criminal. (sobre estes devo abrir parentes aqui: a direcção deles gosta de deixar os doutores, os moderados e os não ignorantes sentados no escritório e mandam os buçais, os grossos e os ignorantes para as operações) estes quando vão as operações e encontram o suspeito, já lhe condenam: começam os chambocos, tiram-lhe os bens todos, colocam-lhe na bagageira do carro e dão voltas pela cidade com ele. Se tiver dinheiro e celular, eles levam. Se quiseres subornar, podes faze-lo. Eles vão aceitar, vão dar te uns pontapés e mandam-te para casa. Adoram ser chamados de “doutor”.

Da FIR não vou falar. Já os conhecemos, eles quando chegam destroem tudo que encontram e depois os Ministros vêm afirmar que os tais agentes estavam a servir o povo garantido a segurança.


Outros prevaricadores sem escrúpulos são os funcionários dos guichés, nas repartições públicas. Nunca chegam a hora, nunca tomam atenção nos pedidos dos cidadãos, estão toda a hora a comer ou a falar ao telefone, usam intervalos longos e são pontuais na saída: 15hras já não atendem ninguém. E o horário da função pública é 15.30Hras. Para o teu assunto suceder, tens que deixar “algum” com o funcionário que te atendeu. Muitas vezes o chefe já perde o controlo desses funcionários e só atende casos que lhe são permitidos receber. São casos daqueles que “soltaram” algum lá na secretaria.

Dos alfandegários não preciso falar aqui. Eles se destacam por engordar mais que todos os funcionários públicos. Só competem na gordura com os polícias de trânsito e com algumas senhoras dos guichés de certas repartições públicas. Por uma única razão: estão amarrados num sítio com muito bom campim!

Dos juízes e procuradores já se disse muito. A justiça deles tem cor e muitas vezes depende se recebe um envelope ou uma chamada telefónica. É engraçado que a balança que usam carrega um camelo com muita facilidade e rapidez mas morre de sufoco quando é para carregar uma formiga.

Os enfermeiros são capazes de deixar um pobrezinho morrer. Mas fazem de tudo para atender alguém que pode “soltar”. Perderam a sensibilidade. A única sensibilidade que ainda lhes resta é a do dinheiro. Possuem um faro apurado para distinguir quem tem dinheiro e quem não tem.

Os motoristas dos transportes públicos de passageiros, que também são funcionários públicos, já não têm diferença com os motoristas dos “chapas 100”, ou motoristas dos matadouros ou currais. Sim, até parece que transportam animais: não respeitam as velocidades, não respeitam as ultrapassagens, não respeitam as lombas e muito menos respeitam os semáforos e os outros automobilistas. Estes também são pagos pelo dinheiro dos cidadãos.

Pior de todos esses são os chefes deles. Vivem de todas as mordomias pagas pelos cidadãos e ainda roubam o dinheiro que deveria servir para melhorar a vida das pessoas. Sacam o dinheiro do Estado para as suas contas pessoais, usam carros do Estado para seu bem pessoal. Utilizam funcionários públicos de baixa categoria para seus trabalhos domésticos. Gabam-se de ser antigos combatentes, de libertarem a pátria e de terem determinado apelido. E vão espezinhando o máximo que puderem: seus inferiores, seus colegas, seus inimigos, os cidadãos e as vezes a sua própria família.

Criam empresas para concorrerem com o Estado e particulares. As suas empresas sempre ganham os concursos públicos. Produzem ou importam produtos para fornecerem ao Estado e envenenam o sector privado com a sua ganância de enriquecer e enriquecer mais e mais.

Estes funcionários públicos e outros que não consegui mencionar, vivem a custa dos cidadãos. São verdadeiras sangue sugas. O que prejudicam os cidadãos, os que demoram os processos, os que encarecem os custos, os que perturbam a vida e os que reproduzem o desespero.

Ao lado deles estão os deputados da Assembleia da Republica, que também são funcionários públicos. Possuem salários chorudos, acabaram de receber 10 milhões de dólares para comprar viaturas do “último grito” para cada um dos 250 deles. Possuem passaporte diplomático, não pagam direitos aduaneiros, viajam na primeira classe, tem a renda de casa paga e um conjunto de subsídios. Adoram serem chamados de “Excelências”. Mas passam vida a dormir e ou a legislar matérias do seu próprio interesse ou do interesse dos partidos!

Com este andar, precisamos encontrar outro conceito para os fins do Estado, já que estes agentes não prosseguem o fim para que foram contratados, garantir a justiça, a segurança e o bem-estar dos cidadãos. Já que caminhamos para uma possível revisão Constitucional, porque não propormos acrescentarem nos fins do Estado o seguinte: “O Estado também visa extorquir o cidadão, prejudicar o cidadão e realizar os objectivos dos seus representantes?”.

10 comentários:

Milton Machel disse...

O indignado, o zangado, o vituperado, o humilhado, o desesperado, o violentado, o abusado, o caluniado, o coisificado, o desqualificado. Sao as vozes de todos estes cidadaos que se ouvem neste teu manifesto, meu mano. Este é o Mnifesto do Cidadao Impotente. Sei que nao pretendes tomar a parte pelo todo...mas perante este estado de coisas como saber se esse funcionário público que retratas aqui é a maioria, a minoria ou nao...se é essa a cara do funcionário público que o cidadao comum, o pacato cidadao, enfrenta todos os dias? Redefinir o Estado, talvez nao. Mas o melhor é escangalhar a máquina, fazer campanhas de 365 dias ininterruptos de verdadeira MARCHA DO CIDADAO INDIGNADO...a cada dia que se defronta com este funcionário público.

Unknown disse...

É isso au ma man...o nosso cidadao ja nem sabe por onde comecar a resolver os seus problemas. Sao tantos que tudo é prioridade. Mas ser humilhado pelos funcionários públicos isso doi muito. Nós pagamos salarios a eles e eles nos humilham...ninguem merece!!!
Na verdade o cidadao nao anda querendo humilha-los tb...pelo contrario. Se os funcionarios comecarem a tratar bem o cidadao este os vai respeitar!!

Anónimo disse...

Caro Duma,
Este texto parece ser um desabafo, um grito de angústia ou um vomitar de raiva. Entendo a tua inquietude. No entanto, caro Duma, tens que ser justo na tua análise. Sou contra generalismo. Aquilo que os Ingleses dizem to paint everyone with the same brush! Acho sempre injusto quando generalizamos.
O texto fala dos maus funcionários. E onde andam os bons? Aposto que cada um já viveu experiências, que podem parecer insolitas hoje, de funcionários honestos e abnegados no seu trabalho. Podem ser uma raridade hoje, mas existem. Eu conheço alguns.
Para mim, o pior funcionário público ou dirigente público é aquele que eu chamo de IGNOCRATA. Aquele ignorante que foi promovido por ser membro activo do Partido, que se destacou na campanha no serviço e fora dele e que foi agraciado com uma promoção ou nomeação. Ou aquele estudado que virou ignorante para poder “comer a vontade”.
O ignocrata não pensa, porque não sabe nada ou tá lá se marimbando. Ele imita o chefe ou o chefão. Ele repete o que ouviu e está sempre na defensiva. Tentar entrar num debate civilizado ou inteligente com um ignocrata é uma perca de tempo. Ele vai sempre reduzir-te a um ignorante. O ignocrata não debate. Ele sentencia. Ele nao argumenta, insulta. Ele não analisa, apenas defende!
Os maus cinzentinhos, a senhora do guichet, do notário, que sempre complicam, coitados são também vítimas do mal que desgraça a maioria. Esses são tão vítimas como tú Duma.
Enquanto, o sistema não promover, elogiar e agraciar os melhores Duma, ficaremos sempre na mediocridade e corremos o risco da generalidade. Eu acredito que há bons funcionários público, que há bons dirigentes públicos, temos apenas que encontrá-lo e encorajá-los.

Leopoldo

António Manna disse...

é o retrato cuspido do funcionário em todas as suas vertentes...
infelizmente este estado de sítio é irreversível,não tem cura ;é o somatório de muitos anos de divórcio do Estado e da necessidade de dignidade do cidadão.
A escala hierárquica destes tipo de atitude começa lá em cima e pára no estrato mais miserável da sociedade...
a ética,o respeito,o profissionalismo,a responsabilidade,o exemplo,o amor á pátria,etc ,estão em pura fase de extinção !!!
é tempo dos jovens conscientes ,começarem a sonhar a sua pátria,do mesmo modo que um dia durante o colonialismo se começou a sonhar a independência.
hoje os objectivos são outros e fazem parte deles, estes aspectos aqui frisados...

Anónimo disse...

Manna concordo plenamente consigo,não tenho plavras bonitas para falar, mas dizer que enquanto lia o que o Leopoldo disse primeiramente, pensava nas pessoas que plantaram esses males todos que acontecem no seio da sociedade moçambicana, os responsáveis por isso tudo. Enquanto o povo se auto-destrói apontando dedos uns aos outros, os donos do país se riem de barriga e bolsos cheios, eles é que roubam o nosso dinheiro, o dinheiro dos impostos que é suposto ser pago aos DEMAIS funcionários públicos, e dá nisto, os funcionários se aproveitam da autoridade que tem sobre os cidadãos para diminuir a sua fome. Esta tudo uma selva agora. O amor a pátria está extinto. É lastimavél e desgastante. O que resta é fazer nascer um novo estado, uma nova pátria moçambicana, nem que isso custe mais sangue derramado, mas que seja pelo bem e AMOR ao próximo, ao irmão, a família, ao compatrióta, a Pátria Moçambicana, porque essa guerra passiva, de pequenas vozes baixas no silencio, não nos levará a lado nenhum.

K.Malate

Adriano Couto disse...

Parabpens pelo blog! Já estou seguindoe botei na minha lista de blogs favoritos! te convido a visitare seguir o meu blog Opinião & Cia (http://www.opiniocia.blogspot.com)

abraço!

Anónimo disse...

Leopoldo, eu estava a pensar em comentar ao Duma sobre a generalidade dos factos como ele trata, entretanto, quando iniciei a ler o seu comentário tinha desistido e de repente viraste e ainda ficaste numa situação pior que a do Duma que muito bem define o Funcionário público. Metes um tal IGNOCRATA, Aquele ignorante que foi promovido por ser membro activo do Partido, no entanto não indicas qual Partido. Há três partidos no Poder em Moçambique, pelo menos na gestão Municipal e daí em diante todo o seu comentário fica lesado pois perdi o fio de pensamento se analiso um funcionário do Município da Beira, da Matola ou de um outro Município dirigido por um Presidente de um outro terceiro Partido. Ficou complicado. Contudo ficou tanto na ideia do Duma como na sua o grito de socorro para a mudança de atitudes no seio do nosso sistema de administração pública mas precisamos de muito tempo. Precisamos atacar as raízes, as razões, a fome, a pobreza... e outros males que assolam esta sociedade.
Bem haja o funcionário público, gostaria eu de ser.
Jaime Langa

Julio Mutisse disse...

Tonny, nao posso concordar in totto consigo. Acho que ha como mudar. Eh investirmos mais e melhor na oferta de serviccos publicos. Na minha opiniao eh a deficiente e insuficiente oferta de serviccos publicos que origina o estado de coisas que assistimos. Se tivessemos mais e melhores serviccos publicos e uma maior noccao de cidadania (parabens Duma por pelo menos falar do assunto) estes campos de florescimento da corrupcao morreriam.

Quanto aos ignocratas epa...

Julio Mutisse disse...

O Duma, em algum momento concordou comigo. Existem bons funciuonarios publicos e perguntou me “porque esses bons não expurgam os maus?”
É pois esta ideia que me assusta. Parece que bastaria “expurgar os maus” para que tudo ficasse bem. Nesta visão, esquecemos quase sempre, de indagar o porque do aparecimentos destes “maus” que temos que “expurgar”.

E as razoes, em minha opiniao, sao as que apontei acima no meu comentario anterior.

O texto em referência termina com uma provocação segundo a qual “precisamos encontrar outro conceito para os fins do Estado, já que estes agentes não prosseguem o fim para que foram contratados, garantir a justiça, a segurança e o bem-estar dos cidadãos.”

Duma prossegue na provocação sugerindo que já que caminhamos para uma possível revisão Constitucional, deveríamos propor que, nos fins do Estado, se acrescente o seguinte: “O Estado também visa extorquir o cidadão, prejudicar o cidadão e realizar os objectivos dos seus representantes?””

Uma sugestão forte, quanto problemática porquanto Duma reconhece que são os agentes do Estado que prosseguem o fim para que foram contratados que é garantir a justiça, a segurança e o bem-estar dos cidadãos. Partindo deste pressuposto, a provocação que nos lança deveria ir no sentido de revisitarmos o ideal do funcionário público como servente do cidadão e vermos até que ponto, nas nossas instituições públicas, os funcionários se comportam como verdadeiros serventes dos cidadãos que, através dos seus impostos, garantem o seu salário.

MAs reafirmo, Muito do que o Custódio Duma refere no texto em alusão, de facto, acontece na função pública. Mas na minha perspectiva acontece devido ao enorme desequilíbrio entre a procura e a oferta de serviços públicos. Assim, se nos concentrarmos unicamente nas pessoas (do ponto de vista de os bons eliminarem os maus) corremos o risco de perder grande parte do foco da coisa.
Entendo que mesmo que pagássemos principescamente aos funcionários públicos se o foço entre a procura e a oferta de serviços públicos continuar tão elevado como acontece actualmente este fenómeno continuará real. Uma maior oferta em quantidade e qualidade de serviços públicos poderá contribuir para a eliminação destas práticas. Entendo que se a nível do investimento em serviços públicos (e isto envolve tudo: meios, pessoas, infra-estruturas etc) continuarmos na mesma, os problemas continuarão. Enquanto os serviços públicos forem escassos e todos nos apinharmos nos poucos que existem o funcionário público sem sentido de missão que se lhe espera verá nessa demanda uma grande fonte de renda e não hesitará na prática de actos corruptos.

Unknown disse...

Prezados Amigos,

Leo, Muthisse, Langa (meu tio, malate, Tony e outros,

O meu desabafo continua o mesmo, embora concorde com as novas premissas aqui colocadas, refiro me a olhar para outras causas, como a procura e a oferta, nao generalizar as materias, nao expurgar os maus, o ignocrata e no geral o funcionario ladrao.

Deixe-me dizer duas ou tres coisas:

Quando se aborda questoes desta natureza, nao é facil nao generalizar, e qundo generalizamos nao queremos dizer que sao todos, mas a maior parte deles e sobre este ponto continuo a dizer que SAO A MAIOR PARTE DELES, (que me perdoem os poucos bons funcionarios). è verdade que nalgumas vezes encontramos um bom funcionario publico, um honesto trabalhador e bom pai de familia, mas uma boa parte deles sao uns sangue sugas: aproveitam-se do Estado para realizarem seus caprichos pessoais e de seus familiares e amigos.

As razoes, sao tantas, e acieto as que o Muthisse levantou, mas quero acreditar que se tivessemos mais inspencao, se os chefes tirassem tempo para procurarem perceber as queixas dos cidadaos, esses funcionarios bandidos haveriam de mudar de comportamento e quando falo em EXPURGAR, refiro-me a tirar esse espirito mau que se apossou do nosso funcionario (aqui podiamos aprender com os maziones, eles sabem expurgar os maus espiritos).

Muthisse, o teu texto Desabafo de Custodio Duma, foi publicado no O Pais de um dos sabados passados colocaram la uma minha foto nao pouco recomendada para o efeito (vou acreditar que foi de boa fe. Mas o caso é que o meu texto nao foi la publicado que é para os leitores terem o contexto da discussao, como por exemplo, quando tratas da minha opiniao de expurgar (tanto é que o teu texto rebate esta questao em conteudo que leva mais de 50% do texto todo) mas essa coisa de expurgar nao vem no meu tex, vem no meu comentario às tuas questoes, isso pode confundir as mentes e fazer acreditar que to aqui a pregar uma corrida ou matanca dos funcionarios maus.

Bom de todas as maneiras todos nós sabemos qual é o lugar do mau funcionario e eu nao me vou calar nunca perante eles, ja agora tenho sofrido muito com os funcionarios porque decidi nao pagar nem 1 metical por nada. Nao ofereco nem 1 metical, nao aceito dar nada a nenhum funcionario que me pedir, mesmo que eu esteja errado, como por exemplo em conflito com o Codigo de estrada, prefiro que me levem a esquadra ou outro local, mas meu dinheiro nao deve alimentar a corrupcao.

Irmaos, estamos juntos nessa luta.

Obrigado pelas sugestoes, pelos comentarios e pelas dicas: acredito que um dia teremos bons funcionarios como a maioria, acredite tio Langa...