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sexta-feira, 30 de maio de 2008
ASSIM 'E VISTO O NOSSO PRESIDENTE
Cada Dia Me Descubro
quinta-feira, 29 de maio de 2008
DEUS TENHA MISERICORDIA DE AFRICA 2
Do tamanho da Europa ocidental, a República Democrática do Congo é um dos países com maiores recursos naturais de África. Tem diamantes, cobre, cobalto e uma infinidade de outras riquezas que facilmente poderiam fazer da nação uma potência regional. Infelizmente, o Congo sofre do que se costuma chamar de a “maldição dos recursos naturais”. Há anos governos corruptos e milícias sanguinárias transformaram o país na melhor versão terrestre do inferno, onde atualmente se concentram as maiores atrocidades cometidas contra seres humanos no mundo.
Na parte leste do país, especialmente na região de Kivu (veja mapa abaixo), uma “epidemia de estupro” tem atingido milhares de mulheres – algumas com menos de 4 anos de idade. Segundo a ONU, só em 2006 cerca de 27 000 mulheres foram vítimas de violência sexual em Kivu, e a própria organização internacional admite que o número oficial provavelmente se refere a apenas uma pequena parte das vítimas.
Um documentário chocante, “The Greatest Silence: Rape in the Congo”, acaba de ser lançado e traz entrevistas com mulheres que não só foram estupradas por grupos de mais de 20 homens, mas que tiveram de assistir seus maridos e filhos serem assassinados durante ataques a vilarejos. Feito por Lisa F. Jackson, o filme mostra ainda entrevistas com os estupradores, que admitem com naturalidade em frente à câmera como o estupro se tornou banalidade no país. Um deles, membro do exército congolês, diz que “estuprar dá força ao espírito e ajuda na guerra contra os inimigos”.
Um dos personagens mais sensacionais do filme é uma policial que cuida, ao mesmo tempo, dos casos de estupro e de abusos a crianças em Kivu. Ela trabalha sozinha, sem nenhum apoio maior do governo e tem muitas vezes de pagar o próprio transporte para se deslocar até os pequenos vilarejos e entrevistar as vítimas.
O presidente Joseph Kabila não faz nada para colocar um fim na situação, e o Conselho de Direitos Humanos da ONU recentemente não renovou o mandato de seu expert para o Congo. Ou seja, nem o governo local e muito menos a comunidade internacional ligam para o que acontece por lá.
Enquanto isso, mais e mais vítimas padecem em um dos mais vergonhosos massacres contra mulheres da história da humanidade.
terça-feira, 27 de maio de 2008
Bob Marley e o Sofrimento dos Negros no Mundo
Publicado no Autarca
(perdao pelos erros. coisa do Mac)
Celebrou-se no passado domingo, dia 11 de Maio a passagem dos 27 anos depois da morte de Bob Marley, este que ‘e a Lenda, a Primeira Super Estrela do Terceiro Mundo, o definitivo Rei do Reggae e acima de tudo um dos mais conceituados mensageiros do orgulho negro.
A história e a musica de Bob Marley, imediatamente conduzem todo o leitor e ouvinte atento a historia dos negros no mundo, bem assim a sua luta pela independência, libertação e afirmação.
Bob Marley nasceu e cresceu em uma Jamaica extremamente pobre, racista e altamente dominada pelo preconceito em relação ao negro e ao mestiço. Ele mesmo, filho de mãe negra e pobre, e de pai branco sofreu na pele todo tipo de discriminação, preconceito e exclusão social.
A sua musica, mais do que uma forma de expressão artística, era também um instrumento de enfrentamento, de sobrevivência e de luta por um mundo melhor.
Sua mensagem, era sempre a favor dos negros, dos oprimidos, dos excluídos e dos pobres. Bob Marley não precisava investigar muito para poder escrever uma boa letra. Bastava olhar para sua própria história e lembrar-se de alguns episódios de sua própria vida que já dava para fazer uma musica excelente.
O que Bob Marley não sabia, era que o sofrimento dos negros no mundo era diferente. Dominado pela cultura Rastafari, e conhecendo somente a realidade dos negros nas Antilhas e nos Estados Unidos, Bob Marley acreditou que em África os negros tinham a mesma necessidade dos negros em países independentes.
Ele acreditou que era igual a necessidade de liberdade, de independência e de direitos iguais em todos os negros no mundo. Durante um período dessa concepção de Bob, a Babylonia, que era o principal motor da opressão da pessoa negra, era produzido por algumas pessoas brancas que ao mesmo tempo eram imperialistas, egoístas, racistas e opressoras.
Na mentalidade de Bob Marley, pelo menos ate 1978, altura da produção do álbum Babylon By Bus, África era o continente da esperança e da salvação para a humanidade inteira. Para ele, não havia nenhum outro lugar no mundo, com melhores condições para que o homem se realize como tal senão em África.
Para Bob Marley, o único mal em África era o colonialismo, que cessando, África seria um paraíso. Tanto que 1979 ele produz o álbum Survaval, que era um apelo a união dos africanos contra o colonialismo. ‘e este álbum que contempla as musica África Unite e Zimbabe.
Para Bob Marley, completando-se o ciclo das independências com Zmbabwe, o passo seguinte seria África do Sul e Namíbia que ainda estavam sob o jugo do Apartheid e assim a África estaria livre para sempre. Ele mesmo sonhava vir para África e cá viver eternamente e em paz, como varias vezes afirmou em entrevistas, alias, o álbum Exodus era uma pregação desse retorno a África.
Porem, devido a musica Zimbabwe e devido o impacto do álbum Survaval no Mundo inteiro, Bob Marley ‘e convidado de honra para a celebração da independência do Zimbabwe em 1980 e ali, sob todas as honras oferecidas pelo então Primeiro Ministro Gabriel Robert Mugabe, ele descobre uma nova realidade.
Afinal de contas, África não era aquilo que ele sempre imaginava, mais do que a opressão colonial, mais do que o efeito do colonialismo na vida dos africanos, estavam os próprios africanos reféns de sua própria mentalidade e eles mesmos impedidos pela sua mente de perceber que eram um povo capaz de viver em harmonia, em paz e em respeito um pelo outro.
Bob Marley descobre no Zimbabwe, um povo africano que luta contra si, que se divide em si mesmo e que dentro de si cria classes sociais, se discrimina e conceitua as desigualdades. Bob Marley descobre uma África minada pela ganância dos novos dirigentes africanos que antes foram os combatentes pelas libertações e independências.
Assim ele fica a saber que o problema de África era muito mais graúdo que o que ele imaginava e do que os outros africanos no mundo pensavam. Afinal, havia ate correntes de negros que queriam voltar para África, acreditando que não havia nem na Europa, nem na América um lugar para si.
‘e assim que em 1980, bem pertinho da sua morte, ele lança um disco que ‘e fortemente dedicado aos negros nos Estados Unidos da América, nas Antilhas e na Europa para que despertem em relação a África e em relação aos negros em África: Uprising.
‘e neste album que vem a musica: Redemption Song, o hino da que libertação mental (uma referencia de que não basta ser independente politicamente) a musica Real Situation, (onde os africanos se matam entre eles) Coming in From the Cold, (a realidade gelada e tenebrosa) e Zion Train, que ‘e um comboio da libertação.
Infelizmente, o álbum Uprising foi o ultimo que ele lançou enquanto vivo. Me parece que o desgosto vivido no continente africano, o câncer que o atormentava e a dificuldade dos negros no mundo perceberem que afinal de contas, a libertação partia de dentro para fora e não o contrario, apressaram a morte da Lenda do Reggae a 11 de Maio de 1981.
Infelizmente para Bob Marley, o mundo dos negros continua o mesmo ate hoje. Grandemente influenciado pelo mercado livre e pela ignorância. Os negros continuam vivendo realidades e contextos diferentes sendo o sonho de liberdade e justiça social entre os africanos em África e no mundo uma autentica utopia.
Conscidentemente, celebra-se em Maio a Marte de Bob Marley no dia 11 e o dia do Continente Africano 10 dias depois. Neste 2008, enquanto celebramos os 27 anos da morte de Bob, também celebramos 45 anos de África. Duas idades que chamam a nossa atenção e reflexão. Receio que ate agora, Bob Marley e a África sejam muito mal entendidos e mal interpretados, tanto pelos surumaticos, bem como pelos políticos.
P.S.
No dia 8 de Abril deste ano, perdeu a vida em sua casa, em Miami, de morte natural, a senhora Cedella Marley Booker, aos 81 anos de idade. Mother B, como era carinhosamente conhecida, era a mãe de Bob Marley, filho que ela deu a luz com somente 16 anos de idade e, avo dos 11 filhos do Robert Nesta Marley.
DEUS TENHA MISERICORDIA DE AFRICA
Xenofobia na África do Sul
Mais de 3.300 pessoas atravessaram ontem a fronteira entre República da África do Sul (RAS) e Moçambique (posto de Ressano Garcia), fugindo da onda de violência xenófoba que se regista na vizinha África do Sul desde a semana passada. Este número foi registado até às 10:00 horas de ontem, altura em que as autoridades migratórias & fronteiriças fizeram o primeiro balanço do dia.
Dados colhidos pela nossa Reportagem no local indicam que, de segunda-feira até aos princípios da noite de ontem, aproximadamente dez mil moçambicanos terão atravessado aquela fronteira, na sua maioria pessoas que, residindo há vários anos na RAS, vêem-se na contingência de regressar abruptamente ao país. Com efeito, na segunda-feira passaram por Ressano Garcia 2.911 pessoas, e na terça-feira registou-se um movimento de 2.725, na sua maioria pessoas provenientes de Joanesburgo. Estes números, segundo soubemos, são apenas de pessoas que se registaram à sua saída, mas as autoridades migratórias dizem que os dados podem estar muito acima daquilo que está registado oficialmente.
A título de exemplo, até à noite de ontem estava-se à espera que chegassem cerca de dez autocarros trazendo pelo menos 700 moçambicanos que haviam se refugiado nas esquadras e outras instituições governamentais e dos direitos humanos na RAS. Contrariamente ao que está a acontecer a nível de entradas para Moçambique, para o território sul – africano quase não está a ir ninguém.
A nossa Reportagem pôde constatar que grande parte das pessoas que entram para o território moçambicano estão afectadas social e psicologicamente pelos acontecimentos na RAS. Muitos dos que entram para Moçambique chegam sem nada. Dizem que os seus bens foram pilhados e saqueados por grupos xenófobos sul – africanos que lhes intimam a abandonar aquele país.
A violência é extensiva a gente de nacionalidades zimbabweana, malawiana e nigeriana, que também é acusada de fomentar a onda de criminalidade e marginalidade na RAS. Dada a violência dos acontecimentos, muitos dos que chegam não aventam a hipótese de regressar num curto prazo, apesar de terem perdido quase todos os seus haveres, fruto de vários anos de trabalho árduo. [...] Contam que os xenófobos andam em grupos de 20 ou 30 pessoas, armados com paus, catanas, machados, bastões e quando chegam a zonas como Alexandra, Soweto, Thembissa e Germiston, locais onde residem muitos moçambicanos, entram nas suas residências, pilham bens e violentam os proprietários das casas. Há relatos de casos de gente que foi queimada viva nas suas habitações e outra espancada até à morte nas ruas e becos daqueles bairros, depois de os revoltosos se terem apoderado dos seus haveres.
Fonte:
segunda-feira, 26 de maio de 2008
Sobre a Xenofobia Sul Africana
sexta-feira, 23 de maio de 2008
Que Cenario se Constroi em Africa Assim?
15 mulheres são queimadas vivas no Quênia acusadas de bruxaria
NYAKEO, Quênia (AFP) - Uma multidão descontrolada queimou vivas quinze mulheres acusadas de bruxaria em um povoado do Quênia, segundo um correspondente da AFP.
Dezenas de pessoas tomadas pela fúria foram de porta em porta no povoado de Nyakeo, 300 km a oeste de Nairóbi, prendendo as vítimas antes de imolá-las, informou à AFP um responsável local e vários habitantes do povoado.
"É inaceitável. As pessoas não podem fazer justiça por si mesmas porque suspeitam de alguém", declarou o responsável local do distrito, Mwangi Ngunyi.
Dezenas de pessoas acusadas de bruxaria foram assassinadas no oeste do Quênia nos anos noventa. Na região, corria o boato de que essas pessoas atraíam o azar e tornavam as pessoas canibais, surdas, mudas ou sonâmbulas. A região passou a ter a reputação de ser uma "área de bruxas
Mais Uma Vez os Ecos dos Fantamas
Midia e Poder
Publicado no Jornal Escorpiao
NB. Nao relevem a falta d acentos! Estou a usar um PC dificilimo
Na actualidade, uma das grandes perguntas que sempre me coloco ‘e: será que Moçambique conseguira algum dia criar um Barack Obama? Na verdade, tenho dificuldades de encontrar uma resposta positiva, a única tentativa de resposta que encontro ‘e mais aproximada ao negativo.
A minha resposta ‘e o resultado das influencias directas e indirectas do meio e do sistema sócio politico que me rodeia, doutra forma, eu diria que sim, porque em nada vejo os moçambicanos diferentes de Obama nem Moçambique diferente dos Estados Unidos da América (digamos que politicamente falando).
Contudo, ‘e também muito importante perceber como o poder e a midia influenciam o discurso, a criatividade, as aspirações e ate mesmo as convicções sócio politicas.
Em todo o mundo a midia e o poder manipulam os cidadãos. O resultado disso ‘e o caos e a ausência de politicas publicas. Os cidadãos cada vez mais se aprisionam a discursos políticos e a midia vai reproduzindo os ecos de seus detractores ou financiadores.
Porque ‘e que Moçambique por exemplo precisaria um Barack Obama na sua cena politica. Simplesmente para trazer diversidade e originalidade. Para afirmar o principio da independência e impulsionar a criatividade, para iluminar as mentes e para desafiar o futuro.
Um pais onde a midia e o poder servem para manipular as liberdades individuais não são exercidas na plenitude. Num pais onde a midia ‘e um eco contra ou a favor a criatividade ‘e sacrificada. Num pais onde o poder ‘e a única via de riqueza e realizacao o futuro ‘e incerto.
Não que eu queira impor uma revolução. Na verdade ela aparecera por si mesma. Não que eu queira contrapor o poder, ele, na sua forma mais descontrolada se divide ao meio ou aos ter’cos. Mesmo que ninguém se levante para impor ordem, coerência e militância, o universo sabe como conspirar para dar maiores liberdades aos cidadãos.
Fico preocupado com a consciência politica que se cria no pais, onde uma boa parte dos cidadãos tem medo de ser conotada com opositores do partido no poder. Fico preocupado com o clima de insegurança e insatisfação vivido pelos cidadãos que fazendo parte de partidos na oposicao são no mínimo ridicularizados pelas suas escolhas.
Minha maior preocupação esta no facto da midia ser usada como principal instrumento de batalha, de intriga, de ressonância e de manipulacao. Na medida em que ela, se não ‘e a favor de um partido ‘e contra o outro. Se o editorial não ‘e um cavalo de Tróia ‘e no mínimo uma caixa de ressonância.
Um pais que se pretende livre, de direito e de efectiva liberdade de expressão e de imprensa, o poder, a midia e a politica não são um casal. E mesmo assim não são inimigos, antes pelo contrario, constituem actores sociais importantes na construcao de uma democracia cada vez mais eficiente, participativa e inclusiva.
Uma democracia eficiente e participativa tem partidos na oposicao e no poder. Estes partidos embora não puxem o saco um do outro eles não são inimigos, são cada um deles vistos como alternativas na senda politica.
Uma democracia inclusiva possui uma midia que não se atrela ao poder so porque tem medo de ser excluída da arena politica, mas que se esforça em ser a primeira a levar a mensagem de consciencialização dos cidadãos e da construção de uma cidadania cada vez mais participativa.
O que dizer da actualidade civil e politica de Moçambique? Ela ‘e feita do medo. Medo de manifestar sua opinião. Medo de mostrar seu posicionamento, medo de mostrar sua cor politica e medo de buscar e falar a verdade. A realidade civil e politica de Moçambique, ilustra-se através de uma brilhante estatua de barra banhada de ouro fino.
Hoje, a África e Moçambique em especial, se debatem com a questão da identidade ideológica. Essa questão ‘e cada vez mais enfraquecida pela busca e corrida para os recursos. Nada ha de errado em querer ser rico, mas como ensina Óscar Wilde no seu romance: Dorian Gray, a alma vale mais que a riqueza.
A alma são os princípios e as cren’cas. Um jornal, uma revista, uma televisão deve ter princípios. Um jornalista não ‘e um instrumento. Um jornalista ‘e um ser humano, uma das mais sublimes criaturas da natureza, por isso deve ter princípios e seguir uma certa ética.
Um politico, um cidadão, um académico, um deputado ou um juiz, todos estes, devem guiar-se me princípios e não em funcao do quanto podem ganhar. ‘e triste ver juízes e advogados servirem, atrelarem-se e prosseguirem na funcao, de um sistema em que publicamente afirmam não acreditar.
O poder e a midia criam fantasmas para si mesmos. Mas são os princípios de liberdade, independência e cometimento com uma sociedade cada vez mais democratizada que criam cidadãos como Barack Obama, conscientes do seu papel politico e que não temem o fantasma.
A cosnciencia politica que cria e fomenta ódio partidário, regionalista, etnocista, racista ou económico traduz um estado bastante rudimentar da cosnciencia humana. Uma midia atrelada e manipulada pelos fazedores da politica traduz uma autentica ausência de princípios, assim como cidadãos apáticos e passivos perante um sistema amedrontador representam um estado vergonhoso da sociedade humana.
Mais não disse.
quinta-feira, 22 de maio de 2008
Morreu Irena Sendler
Irena trabalhava como administradora do Departamento de Bem-estar
Mas em 1942, com a designação de uma área fechada para alojar e
Irena conseguiu obter um passe do Departamento de
Persuadir os pais para separar-se de seus filhos era uma tarefa
'Você pode me garantir que ela sobreviverá?' , perguntavam- lhe os
Não era fácil encontrar famílias que quisessem dar refúgio
Outros métodos incluíam uma igreja que tinha dois acessos,
Irena conseguiu recrutar pelo menos uma pessoa em cada um
Mas era mais fácil escapar do Gueto que sobreviver no lado 'ariano'.
Ela anotava, por meio de um código, os nomes verdadeiros
Um dia os nazistas descobriram suas atividades e em 20 de outubro de 1943,
Enquanto esperava a execução, um soldado alemão veio buscá-la
Quando a guerra acabou, desenterrou as garrafas e usou as notas
As crianças só a conheciam por seu codinome, Jolanta. Mas anos
Irena Sendler não se considerava uma heroína.
Jamais reivindicou qualquer crédito por suas ações.
'Podia ter feito mais', disse e finalizou: 'a mágoa por não