tag:blogger.com,1999:blog-7663016423632556657.post4737154912374061951..comments2023-08-18T13:19:09.748+02:00Comments on Defesa de Direitos Humanos: A Procuradoria Moçambicana e os Crimes Contra o EstadoAnonymoushttp://www.blogger.com/profile/06104265322118824456noreply@blogger.comBlogger3125tag:blogger.com,1999:blog-7663016423632556657.post-88936767414353761462008-08-28T15:43:00.000+02:002008-08-28T15:43:00.000+02:00Obrigado pela resposta.As minhas citações podes en...Obrigado pela resposta.<BR/><BR/>As minhas citações podes encontrar no blog do Mutisse em http://ideiassubversivas.blogspot.com/2008/05/voltei.html<BR/><BR/>Espero que a sentença do caso Albano Silva esteja ainda na mente das pessoas, e que as pessoas voltem a acreditar nas pessoas que estão nos tribunais e nas procuradorias (alguns dos quais conviveram connosco nos bancos da escola). Isto tudo para dizer que há espaço para que, não havendo matéria, como naquele outro caso, os jornalistas sejam ilibados.<BR/><BR/>Como dizia o Salomão Moiana estes casos são uma oportunidade de "diálogo" entre os jornalistas esgrimindo os seus argumentos e os ofendidos sob os auspícios da justiça. Não devemos temer isso.<BR/><BR/>O que eu acho errado é o larido que se levanta sempre que um jornalista é chamado a responder pelo que escreveu.<BR/><BR/>Parto sempre de que o jornalista não iventa o que escreve. Tem as suas fontes e faz o seu juízo. Partindo desse pressuposto não há o que temer. <BR/><BR/>A justiça tem que ser bandeira de todos. Não podemos mobilizar/intoxicar a opinião pública sempre que o manto da justiça parece nos querer envolver por alguém se sentir ofendido por um escrito jornalístico.<BR/><BR/>Agora, quanto ao crime de que, especificamente vão acusados os jornalistas do zambeze, me parece que a interpretação é algo forçada. Acreditemos na justiça.<BR/><BR/>PS: a minoria esclarecida de que o Dr. Gune, meu professor de introdução ao Estudo do Direito, falava não deve cantar a mesma música errada dos não esclarecidos. Por mais boa que possa parecer, por melhor que seja o seu balanço. Temos responsabilidade de dizer as pessoas quando as coisas não tenham sido feitas da forma mais correcta possível.Matsinhehttps://www.blogger.com/profile/04589492408337868483noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7663016423632556657.post-47888856043161150142008-08-27T13:43:00.000+02:002008-08-27T13:43:00.000+02:00Ola Matsinhe,Gostei imenso do seu cometário, embor...Ola Matsinhe,<BR/><BR/>Gostei imenso do seu cometário, embora não tenha conseguido localizar algumas das citações que postou.<BR/><BR/>Demorei em responder porque queria discutir a matéria a luz da lei de imprensa, da constituicao e da carta dos direitos humanos, contudo, vejo que o tempo não me vai permitir.<BR/><BR/>No geral a ideia que pretendo trazer é seguinte:<BR/>1. Os jornalistas não sao uma classe de intocáveis, nem devem ser, na verdade ninguém deve estar acima da lei. Entretanto a lei não deve ser instrumentalizada;<BR/>2. Neste caso concreto, nada tenho contra o facto dos jornalistas do Zambeze terem sido chamados a justiça. Todos podemos ser chamados a responder e voce tem razao: somos inocentes até decisao judicial;<BR/>mas é o curioso o tipo de crime de que os tais jornalistas são acusados, para alem do número de processos banais que sobre eles recaem, a ponto de um deles ter sido chamado a procuradoria só para dar detalhes de seu salário;<BR/>3. O mais importante de tudo é o facto do judiciário poder servir os detratores da liberdade de imprensa e de expressão quando por nada e por tudo é accionado para ouvir gente implicado nisso. Ja dizia alguem nao se poem algemas nas palavras;<BR/>4. Em muita legislacao sobre liberdade de imprensa e de expressão a difamação já não é crime, pois a história provou como ela é usada pelo poder para restringir liberdades fundamentais. Tanto que o ultimo relatorio do CIP apresenta a mesma proposta;<BR/>5. Se você conversar com alguns procuradores vai perceber que muitos deles não estão convictos de que realmente aquele artigo é suficiente para atentar contra a segurança do estado.<BR/><BR/>Meu caro, com mais tempo e vagar podemos discutir sobre a matéria, espero contudo não ter complicado a questaõ!Anonymoushttps://www.blogger.com/profile/06104265322118824456noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7663016423632556657.post-1810595137284447132008-08-26T15:19:00.000+02:002008-08-26T15:19:00.000+02:00Ilustre,No seu blog, em maio/junho, Júlio Mutisse ...Ilustre,<BR/><BR/>No seu blog, em maio/junho, Júlio Mutisse questionou, a propósito da acção da inspecção do trabalho nas empresas jornalísticas rotulada na época como atentado à liberdade de imprensa, porque razão corremos para estes alarmismos quando se inspecciona a actividade dos jornalistas ou quando se levam a julgamento comportamentos de jornalistas.<BR/><BR/>Serão as empresas jornalísticas e os próprios jornalistas entes à parte intocáveis? <BR/><BR/>De modo como se apresenta o caso Zambeze parece que os jornalistas e opróprio jornal já foram condenados pelo simples facto de estarem a ir a julgamento. <BR/><BR/>Mas Sr. Dr, o que é um julgamento afinal?<BR/><BR/>Alguém respondendo ao Mutisse disse: "tenho a impressão de que alguns dos nossos jornalistas não percebem muito bem o que significa liberdade de imprensa. já me insurgi uma vez com alguns deles quando gritaram "querem nos silenciar" quando alguém assaltou um jornal. falta, a alguns deles, medida na avaliação dos perigos que enfrentam."<BR/><BR/>Outro disse: " os jornalistas acham-se uma classe diferente de todas as outras. quer dizer, fazem parte do povo e ao mesmo tempo não fazem. fazem parte do govrno e ao mesmo temp não fazem. estás a perceber? é pois complicado. e talvez seja por isso que os bosses dessas empresas apareçam a reclamar que o estado quer silenciá-los. enfim, vamos continuar com o papo."<BR/><BR/>Outros ainda disse: "Os homens da imprensa tem o previlegio de ter "vozes" de longo alcance e se escondem atrás dela sempre que são chamados a observar algumas normas elementares."<BR/><BR/>O Mutisse respondendo disse que é do nosso interesse que essa "voz de longo alcance" permaneça, seja fortificada etc. Mas essa voz não pode, nem deve, ser um escudo na qual os profissionais do "4º poder" se escondem quando se trata de cumprir as leis que, eles próprios, exigem dos outros o seu cumprimento.<BR/><BR/>Acrescentou respondendo ao outro comentador que mais do que que "medida na avaliação dos perigos que enfrentam" falta às empresas jornalísticas e aos próprios jornalistas serenidade para perceberem o "mundo" em que estão inseridos e a assunção de que há regras que lhes são aplicáveis e que devem ser aplicadas a cada prevaricação.<BR/><BR/>Também acho incrível a solidariedade que se abate destes profissionais quando há um processo movido contra um jornal ou jornalista. É como se estes, em nome da "tal" liberdade de imprensa, pudessem, ilimitadamente, vir a público e disdizer de quem quer que seja impunemente ou violar direitos de outrém sem sanção.<BR/><BR/>QUE SE FAÇA JUSTIÇA SEMPRE, INDEPENDENTEMENTE DE SER OU NÃO JORNALISTA. QUE SE CONDENEM OS CULPADOS E SE ILIBEM OS INOCENTES. SE DÚVIDAS HOUVEREM SOBRE COMETIMENTO DE CRIMES QUE SE BENEFICIEM OS RÉUS EM NOME DA JUSTIÇA.<BR/><BR/>O que não podemos fazer é achar que há uma classe intocável que ao mínimo toque põe-se aos gritos como se o mundo acabasse amanhã.Matsinhehttps://www.blogger.com/profile/04589492408337868483noreply@blogger.com